A técnica da banda gástrica ajustável consiste na colocação de um pequeno anel ao redor da porção superior do estômago. Este anel, cinta, ou como é mais conhecida, banda gástrica, divide o estômago em dois compartimentos: um pequeno que fica acima da banda e irá armazenar pouca quantidade de alimento que, quando cheio, causa a sensação de saciedade; e um segundo compartimento maior, que é o resto do estômago normal abaixo da banda, e que continuará a participar do processo digestivo normal, recebendo e enviando o alimento para o duodeno.
Como os receptores que traduzem para o cérebro a mensagem de saciedade se encontram na parte de cima do estômago, o paciente terá o apetite diminuído e ficará satisfeito com refeições bem menores que antes da operação. A banda gástrica é possui um balão que fica em
contacto com o estômago e que, à medida que é
inflado, reduz a velocidade de esvaziamento da pequena câmara, limitando a capacidade de armazenamento de alimento. Este balão é ligado por um estreito tubo de
silicone a um pequeno dispositivo para
injecção que é implantado sob a pele e que permite uma calibração do diâmetro do anel e, por
consequência, da velocidade de esvaziamento do reservatório gástrico. Esta propriedade possibilita um ajuste a qualquer momento após a cirurgia, adequando a restrição gástrica às necessidades e à tolerância de cada pessoa.
O paciente é forçado a mastigar bastante e a comer lentamente, ingerindo pequenos bolos de cada vez, promovendo um estímulo constante do paladar e uma sensação de saciedade mais precoce;
consequentemente há uma redução do volume diário ingerido, levando a uma diminuição do aporte calórico diário e a perda de peso.
Vale ressaltar que a cirurgia visa estabelecer um padrão alimentar que permita uma
ingesta de pequena quantidade de alimentos sólidos, promovendo a sensação de saciedade precoce. A capacidade para ingerir alimentos líquidos e líquido-pastosos não sofre uma redução tão dramática. Portanto se não houver uma colaboração do paciente no sentido de evitar alimentos líquidos e pastosos de alto teor calórico, a perda
ponderal ficará comprometida. Nos pacientes do Centro de Cirurgia da Obesidade, o "divisor de águas" para se promover grandes perdas de peso tem sido o nível de acompanhamento pós-operatório. Portanto, não se pode esperar que a cirurgia "milagrosamente" venha transformar pessoas extremamente
obesas sem a devida cooperação.
Ajustes da Banda Gástrica:
Durante a cirurgia, a banda gástrica é colocada ao redor da porção superior do estômago, porém é mantida
desinsuflada por pelo menos trinta dias para que o processo de cicatrização ajude a fixar a banda no local. Após este período o balão começa a ser insuflado ajustando-se o tamanho do novo reservatório gástrico e sua velocidade de esvaziamento. Inicialmente é
injetado entre 3,0 e 5,0
ml de líquido no portal de
injeção implantado sob a pele.
O procedimento é feito através de uma punção, sendo praticamente indolor, e realizado no próprio consultório ou eventualmente na sala de Raio X. Com o passar dos meses, a banda vai sendo reajustada de acordo com a capacidade alimentar (quantidade de alimento necessária para induzir a saciedade), e a quantidade de peso perdido. A capacidade máxima da banda é de 9,0
ml e o volume é ajustado de acordo com a tolerância individual, até se obter um ponto
ótimo. Mais líquido na banda significa menor capacidade para comer, enquanto menos líquido permite uma maior passagem do alimento da pequena porção de estômago acima da banda para a porção normal abaixo desta. É importante salientar que, ninguém,
exceto o cirurgião, deverá
puncionar o portal de
injeção, sob pena de causar infecção ou vazamentos na banda gástrica.
Observações:
Vale lembrar que a banda com o tubo e a válvula de ajuste são partes de uma prótese composta de
silicone e titânio, materiais amplamente utilizados no arsenal médico e que são programados para durarem por toda a vida, já sendo utilizados em cirurgia da obesidade na Europa há mais de 15 anos, mas que ao longo de toda uma vida podem apresentar desgastes. Nesta situação, caso venha a proporcionar reganho de peso, a banda pode ser substituída através de um novo procedimento
laparoscópico.
Passado 2 horas e 30 minutos aterramos num grande Aeroporto na Bélgica uma Linguagem diferente da minha que só sei falar Português, foi tudo muito estranho .
No aeroporto andamos muito tempo debaixo de chão mesmo por debaixo das pistas nuns grandes tapetes rolantes,até chegarmos ao sitio aonde iríamos apanhar as malas,até nisso foi engraçado pq tivemos de seguir um grupo de pessoas.
Ai sim começaram os problemas a linguagem que não era a nossa o Francês o Inglês,etc...,até que ouvimos a nossa língua e sorrimos um para o outro e pensei estamos safos, e assim foi falamos com um casal Português que ia apanhar o comboio para Bruxelas e fomos com eles até á subcave apanhar o comboio.
A viagem correu ás maravilhas umas paisagens lindíssimas muitos campos verdes ,até chegarmos á Gare -Medi, logo a seguir chegamos á nossa Gare -central ,que é linda muito parecida com a nossa Estação do Rossio.
Quando saímos do comboio pego na mala e começo a subir as escadas e catrapumba mala no chão parte-se a pega da mala ,mas tudo bem continuamos ,acendo um cigarro e de repente sinto uma palmadinha nas costas e quando olho para trás vejo 2 seguranças da gare a falar comigo em francês não percebo o que eles me dizem e respondo em português "que se passa " então eu percebi que não poderia fumar dentro da Gare mas sim na rua ao pé da porta e fui logo para lá .
Na foto em cima aonde está a Carla é o único sitio aonde se pode fumar .
Na outra foto é o Hotel Meridien que fica mesmo de frente para a Gare - Central .
Foi no dia 05 de Maio de 2005 que eu e a Carla embarcamos num voo da TAP para a
Bélgica.
Íamos para Bruxelas para eu poder por a Banda Gástrica.
Aqui ficam alguma fotos tiradas nesse dia no Aeroporto de Lisboa e dentro do Avião